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Primeiros Socorros: Orientações Básicas para Emergências Comuns

Os primeiros socorros são medidas imediatas que podemos tomar para ajudar alguém em situações de emergência, antes da chegada de ajuda profissional.

Saber como agir corretamente pode evitar que uma situação simples se agrave e, até mesmo, salvar vidas.

QUEIMADURAS

  • Lave e arrefeça abundantemente a zona da queimadura com água morna durante 10/15min;
  • Cubra as áreas queimadas com compressas humedecidas com soro fisiológico ou água;
  • Não utilize gelo, pasta de dentes, manteiga, azeite, ou outro tipo de produtos para arrefecer ou hidratar a queimadura, pois os mesmos poderão agravar as lesões e danificar a sua pele;
  • Caso a queimadura seja grave, procure ajuda médica.

CRISE CONVULSIVA

  • Torne a área segura e, se conseguir, ampare a vítima na queda. Afaste todos os objectos que estejam em redor da vítima, evitando que esta se magoe;
  • Proteja a cabeça da vítima: coloque almofadas, toalhas enroladas, cobertores ou, em último caso, estabilize a cabeça da vítima com as suas mãos para que esta não embata contra algo;
  • Não coloque nada na boca da vitima. Nada!;
  • Coloque a vítima em Posição Lateral de Segurança, assim que ela parar de tremer;
  • Ligue 112.

ENGASGAMENTO

Se a vítima não conseguir tossir, aplique cinco pancadas nas costas:

  • Coloque-se ao lado e ligeiramente atrás da vítima;
  • Passe o braço por baixo da axila e suporte-a a nível do tórax com uma mão, mantendo-a inclinada para a frente, numa posição tal que se algum objeto for deslocado com as pancadas possa sair pela boca;
  • Aplique até 5 pancadas com a base da outra mão, na parte superior das costas, entre as omoplatas.

Se não resolver a obstrução efetue até cinco compressões abdominais:

  • Coloque-se por trás da vítima e circunde o abdómen da vítima com os seus braços;
  • Feche o punho de uma mão e posicione-o acima do umbigo, com o polegar voltado contra o abdómen da vítima;
  • Sobreponha a 2ª mão por cima da outra e aplique uma compressão rápida para dentro e para cima;
  • Repita até cinco vezes este processo.

Intercale as pancadas nas costas com as compressões abdominais até a situação se resolver ou a vítima ficar inconsciente.

Se a vítima ficar inconsciente, ligue de imediato 112 e inicie Suporte Básico de Vida.

HEMORRAGIA GRAVE

  • ​​Se existir algum objeto estranho a perfurar a vítima, não o remova: imobilize-o;
  • Coloque uma compressa limpa e seca diretamente sobre o ferimento e faça pressão. Se a compressa ficar empapada de sangue, não a retire e coloque outra por cima. Se necessário, retire ou corte as roupas para expor a lesão;
  • Envolva as compressas numa ligadura para as segurar e manter a pressão;
  • Se a hemorragia for num membro, deve elevá-lo para que fique num nível superior ao do coração da vítima, de modo a diminuir o afluxo de sangue à zona afetada;
  • Ligue 112 assim que possível.

HIPOTERMIA

  • Retire a vítima do frio, levando-a para um espaço mais quente e protegido de vento e chuva;
  • Retirar toda a roupa molhada do corpo da vítima e troque por roupa seca e quente ou enrole em cobertores;
  • Não use fontes de calor direto como água quente, aquecedores ou lareiras, pois pode causar choque térmico;
  • Priorize o núcleo do corpo: aqueça cabeça, tronco e pescoço;
  • Não massage os membros, já que isso pode levar o sangue frio para o coração e agravar a situação;
  • Não dê álcool à vítima!
  • Se a vítima apresentar sinais graves de hipotermia como inconsciência, respiração muito lenta ou ausência de tremores, ligue imediatamente o 112.

DESMAIOS

  • Deite a vítima de costas e levante as pernas para melhorar o fluxo de sangue para o cérebro;
  • Retire roupas apertadas e ventile o espaço;
  • Verifique se a pessoa está a respirar normalmente. Se estiver, aguarde até que recupere a consciência;
  • Se a vítima não recuperar a consciência em 1-2 min, se o desmaio ocorreu com dor no peito, falta de ar ou convulsões, e/ou se houve queda grave ou ferimentos, ligue o 112.

Com conhecimentos básicos, é possível agir rapidamente e de forma eficaz em situações de emergência.

Lembre-se: manter a calma e saber o que fazer faz toda a diferença até que a ajuda médica chegue.

Hospital da Misericórdia de Anadia recebe a visita da Senhora Ministra da Saúde.

No dia 13 de setembro, o Hospital José Luciano de Castro da Misericórdia de Anadia, teve a honra de receber a visita da Senhora Ministra da Saúde, Profª Draª Ana Paula Martins, acompanhada pela Senhora Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Engª Teresa Cardoso, e pela Senhora Presidente do Conselho de Administração da ULS de Aveiro, Dra. Margarida França, e outros representantes de diversas entidades do setor da saúde.
Durante a visita, a Senhora Ministra foi recebida pela direção do hospital, que apresentou os serviços prestados, as melhorias implementadas nos últimos anos, os desafios que a instituição enfrenta e os projetos futuros. A visita reforçou a importância do diálogo entre os diferentes agentes da saúde e destacou o compromisso do hospital em continuar a melhorar a qualidade dos seus serviços e a disponibilidade para colaborar com o SNS.

A importância de ver o autismo como uma capacidade e não incapacidade.

Autismo é um transtorno de neuro desenvolvimento que afeta a comunicação; interação social e o comportamento da pessoa.

O autismo é um espectro com capacidades e limitações, mas se o foco for as limitações, nunca veremos de verdade as possibilidades/capacidades.

Ter autismo não implica que todas as pessoas tenham uma inteligência acima de média; algumas pessoas com autismo podem demonstrar talentos notáveis em áreas específicas, enquanto outras podem demonstrar fragilidades.

As pessoas com autismo têm sentimentos e emoções. Por vezes têm dificuldades em interpretá-los e expressá-los.

Agir cedo pode ajudar a criança a comunicar, brincar e aprender com o mundo, agora e no futuro. Também pode impedir que a frustração – tão comum em crianças com dificuldades de comunicação – se transforme em comportamentos mais difíceis.

Dicas importantes

  1. O som, o toque, olfato, o paladar, por vezes chegam como exagerados e intensos e podem muitas vezes provocar uma perda controlo. 
  2. A estimulação exterior/o ambiente pode ser hostil para uma criança autista e os seus comportamentos e reações são apenas estratégias que usa para se defender de um ambiente desafiador. 
  3. Use uma linguagem simples. A criança com autismo interpreta muito pouco das palavras. 
    Use imagens – mostre alguma coisa ao invés de apenas dizer. E faça-o muitas vezes. Repetições consistentes ajudam-me a aprender
  4. Interprete para além do que diz: a criança pode muitas vezes não conseguir descrever por palavras o que sente. Ao invés disso usa a linguagem corporal (agitação, inquietude e outros sinais) para mostrar que está com fome; frustrado, confuso e/ou com medo… 
  5. Use o elogio. Não se centre na limitação, no diagnóstico. Centre-se no que pode e é capaz de fazer ao invés daquilo que não é capaz. 
  6. Estimule interações sociais. Incentive e mostre como se faz. 
  7. Lembre-se que todo o comportamento é uma forma de comunicação (para toda a gente, sem exceção). Procure o que está a provocar o seu descontrolo/birra. Muitas vezes isto acontece porque um ou mais dos sentidos foram estimulados ao extremo. Descobrir o que provoca falta de controlo pode ajudar a prevenir. 
  8. Mantenha rotinas – um diário de horas, lugares pessoas e atividades

Terapias Disponíveis

  • Terapia Comportamental Intensiva: estimula Comunicação e linguagem; Competências Sociais; Autoajuda; Brincadeira; Motricidade; Aprendizagem e competências escolares.
  • A Floortime: que é uma terapia baseada na relação e destinada a crianças e cuidadores (incentivando ao contacto e brincadeira entre ambos) 
  • Early StartDenver Model (ESDM): com o objetivo de facilitar as interações positivas e lúdicas entre a criança e o terapeuta, com foco no desenvolvimento da aprendizagem social, desenvolvimento cognitivo e social e comunicação social.
  • Son-Rise Program: baseada no relacionamento, desenvolvendo-o por meio de interação lúdica com um adulto.
  • TEACCH: usa um método chamado “ensino estruturado” – aplicado na sala de aula.  Utiliza e organização e suporte no ambiente de sala de aula para ajudar os alunos a aprender melhor (exemplos: Organização física; Agendas individualizadas; Sistemas de trabalho; Estrutura visual de materiais em tarefas e atividades).

O referido texto é da autoria de:
Maria Carvalho
Psicóloga
OM: 15094

O que é a Litíase da vesícula biliar?

A vesícula biliar é um orgão em forma de saco, aderente ao fígado.

A sua função é armazenar a bilis produzida no fígado e libertá-la para o intestino por forma a facilitar a digestão dos alimentos.

A bilis é composta por várias substâncias, entre as quais o colesterol e os pigmentos biliares.

Quando alguma destas substâncias aumenta de quantidade, depositam-se em forma de pedra no interior da vesícula.

Alguns Fatores de Risco

Sexo feminino

  • Idade 
  • Obesidade
  • Dieta com excesso de gorduras 
  • História familiar  de litíase da vesícula
  • Diabetes
  • Aumento do colesterol “mau”
  • Alguns medicamentos como os contracetivos

Quando Tratar?

A maioria das pessoas, com pedras na vesícula, não tem sintomas.

Outras, desenvolvem cólicas biliares tendo dor na parte superior do abdomen, a qual pode persistir durante minutos ou horas, podendo ser acompanhadas de enjoos e/ou vómitos.

Embora a maioria das cólicas biliares se resolvam espontâneamente, podem repetir-se e levar a complicações, como por exemplo a inflamação da vesícula biliar.

Devem de ser operadas as pessoas com sintomas recorrentes da presença de pedras na vesícula .

Como tratar?

O tratamento da litíase sintomática da vesícula biliar é cirúrgico.

A remoção da vesícula biliar (colecistectomia) é feita usando um tubo de visualização que se chama laparoscópio.

São necessárias 3-4 pequenas incisões por onde são introduzidos os instrumentos cirúrgicos usados para remover a vesícula.

Esta técnica pode ser realizada em regime de ambulatório.

A laparoscopia permite uma recuperação rápida e um bom resultado estético.

O referido texto é da autoria de:

Sandra Matos Cordeiro

Cirurgia Geral

OM: 40324

A partir de 29 de Janeiro a Consulta Aberta terá o horário alargado

Consulta Aberta é assegurada por uma equipa de profissionais, nomeadamente, médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, que visa o atendimento no próprio dia, para lhe prestar os melhores cuidados de saúde.

Horários Consulta sem marcação

Segunda a Sexta-feira
08h00 às 20h00

III Encontro Regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da Região Centro

A Unidade de Convalescença do Hospital José Luciano de Castro da Misericórdia de Anadia, participou no III Encontro Regional da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados da Região Centro, que decorreu no dia 29 de setembro de 2023, no Museu Marítimo de Ílhavo.

Preocupados com a segurança do doente e a qualidade dos cuidados prestados, foi apresentado o trabalho desenvolvido na Unidade no âmbito da normalização da transmissão de informação dos doentes, entre os profissionais, para a continuidade dos cuidados de saúde prestados.

O trabalho com o título “Comunicação efetiva na transição de cuidados” foi apresentado pela Sr.ª Enfermeira Liliana Oliveira, em representação da equipa da Unidade de Convalescença.

Recomendação da DGS: Não consuma broa de milho!

Nas últimas semanas foram detetados 187 casos suspeitos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho nas seguintes zonas:

Leiria (Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande), Santarém (Ourém), Coimbra (Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Coimbra) e Aveiro (Ílhavo, Vagos).

A broa de milho é, e deverá continuar a ser, um integrante da dieta dos portugueses. No entanto, neste contexto de suspeita de toxinfeção alimentar, é recomendável que se interrompa o consumo deste alimento nas áreas identificadas, enquanto decorre a investigação por parte das autoridades competentes.

Esta é uma medida preventiva e de caráter transitório. Assim, até que este alimento seja considerado seguro, a DGS apela à colaboração dos cidadãos.

Alergias Alimentares

Um estudo publicado no The Journal of the American Medical Association, que inquiriu 40 mil pessoas conclui que metade delas diziam ser alégicas a algum alimento, o que não era comprovado em base de diagnóstico. Apenas 1 em cada 10 sofria efetivamente de uma alergia ou intolerância alimentar.

Por vezes, retiramos determinados alimentos das nossas refeições com base em supostas alergias e acabamos por não ingerir nutrientes importantes. Por esta razão, os especialistas alertam para a importância de consultar um médico alergologista para, com todos os testes necessários, confirmar ou não a presença de alguma alergia.

Os especialistas responsáveis pelo estudo afirmam ainda que “Se a alergia alimentar for confirmada, entender como se gere também é importante, incluindo o reconhecimento de sintomas de anafilaxia e como e quando usar adrenalina”.

Comer Depressa

Costuma comer muito depressa e esvaziar o prato em pouco mais de 5 minutos? Sabia que pode aumentar o risco de doenças metabólicas em 59%?

Um estudo levado a cabo pela Unidade de Nutrição Humana da Universidade Rovira i Virgili, pelo Instituto de Investigação em Saúde Pere Virgili e do Centro de Investigação Biomédica de rede Fisiopatologia da Obesidade e Nutrição, concluiu que quanto mais depressa comer, maior o risco de apresentar níveis mais altos de triglicéridos. No mesmo estudo, que inquiriu cerca de 800 voluntários, perceberam que todos os que comem em menos de 18 minutos apresentam um risco 59% superior de triglicéridos elevados no sangue.

Comer rápido aumenta este risco porque atrasa a sensação da saciedade, o que faz com que as pessoas continuem a comer embora já tenham satisfeito as suas necessidades nutricionais e energéticas.

Preze pela sua saúde e usufrua do tempo disponível para as refeições.

Frieiras, como reconhecer e tratar

Por norma as frieiras surgem no inverno, altura em que o frio se faz sentir com mais intensidade. É pois uma lesão que resulta da ação física do frio com os vasos sanguíneos superficiais. Com o frio, é normal que os vasos sanguíneos contraiam e esta ação pode impedir a natural circulação do sangue nas extremidades, o que faz com que a pele dessas zonas não aqueça.

Por esta razão, as frieiras são mais frequentes nos dedos das mãos e dos pés, orelhas e nariz. Embora possam também aparecer noutras zonas do corpo.

Como reconhecer:

Trata-se de uma lesão que provoca sintomas bastante característicos e desagradáveis, como:

– Bolhas,
– Dor,
– Inchaço,
– Comichão, que pode ser intensa,
– Pele dormente e branca, em determinadas situações azulada,
– Pele fria e vermelha.

Como tratar:

A boa notícia é que de facto é tratável:

Para evitar esta situação deve hidratar bem a pele e proteger-se do frio.
No entanto, deve consultar o seu médico se o problema se intensificar:

– Se os sintomas acima descritos de intensificarem,
– Se tiver febre,
– Se sentir dor intensa e começar a sentir algum tipo de dificuldade motora e
– Se a pele começar a ficar esbranquiçada e com bolhas.